Sou a face explícita

10 maio 2012

Olhos em silêncio

Os olhos convergem para todas as coisas.
As criaturas submetem-se à análise do que se propõe
E o tempo se propaga o silêncio da fuga.
Os homens depositam  líquido na fertilidade do solo
Gerando esperanças
Pois estas esperanças por serem malogradas
Retomam sua posição no seio do vácuo
Beijando a face de bronze
De uma estátua que chora.

Eliane Menezes

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