Vivendo dias comuns.
A vida seguindo seu curso ao acaso, deliberadamente é assim.
Amando os amigos, sorrindo para os inimigos.
O que nos torna especiais?
Nossas qualidades?
Nossa solidariedade?
Nosso potencial?
Nossa afetividade?
Quem somos realmente no lado oculto, aquele o qual não nos revelamos, não está contido na linguagem comum?
E o amor?
Como amar sem ter o amor?
Como é o processo amar?
Ama-se em um ímpeto ou gradualmente o amor se revela?
Somos premiados com a sensatez, com a maturidade, com o discernimento.
Qual a recompensa?
Vivendo dias comuns.
Sem excessos, sem meios, sem medos, sem presença.
Sonhar, com a realidade voraz que consome avidamente os estágios do pretensioso sono.
Sigo, me permito, aconteço, existo de forma que o espelho torna-se cúmplice.
Vivendo dias comuns.
Encontrando a busca e perdendo-a para o relógio, inexoravelmente pontual.
Nas vozes evidencio o silêncio de muitos, ostento a solidão nos olhos da multidão.
Vivendo dias comuns.
Deixando a mulher ser menina e a dama em frenesi.
A exaustão da guerreira, os aplausos aos natos talentos de sobrevivência.
Fato, negação, evidência, rigor, postergando a verdade.
Delinear as prioridades, moderar-se do quase zero.
Os êxitos na gaveta, as reivindicações fiéis aos ideais.
Vivendo dias comuns.
Permitindo o censurado, viciando o habitual.
Tecendo louvores aos deuses da ideologia enquanto
Verbalizamos alienação.
Profanamos intenções, veneramos estátuas, bandeiras, insensibilidade.
A deriva
Vivendo dias comuns.
E.Menezes
A vida seguindo seu curso ao acaso, deliberadamente é assim.
Amando os amigos, sorrindo para os inimigos.
O que nos torna especiais?
Nossas qualidades?
Nossa solidariedade?
Nosso potencial?
Nossa afetividade?
Quem somos realmente no lado oculto, aquele o qual não nos revelamos, não está contido na linguagem comum?
E o amor?
Como amar sem ter o amor?
Como é o processo amar?
Ama-se em um ímpeto ou gradualmente o amor se revela?
Somos premiados com a sensatez, com a maturidade, com o discernimento.
Qual a recompensa?
Vivendo dias comuns.
Sem excessos, sem meios, sem medos, sem presença.
Sonhar, com a realidade voraz que consome avidamente os estágios do pretensioso sono.
Sigo, me permito, aconteço, existo de forma que o espelho torna-se cúmplice.
Vivendo dias comuns.
Encontrando a busca e perdendo-a para o relógio, inexoravelmente pontual.
Nas vozes evidencio o silêncio de muitos, ostento a solidão nos olhos da multidão.
Vivendo dias comuns.
Deixando a mulher ser menina e a dama em frenesi.
A exaustão da guerreira, os aplausos aos natos talentos de sobrevivência.
Fato, negação, evidência, rigor, postergando a verdade.
Delinear as prioridades, moderar-se do quase zero.
Os êxitos na gaveta, as reivindicações fiéis aos ideais.
Vivendo dias comuns.
Permitindo o censurado, viciando o habitual.
Tecendo louvores aos deuses da ideologia enquanto
Verbalizamos alienação.
Profanamos intenções, veneramos estátuas, bandeiras, insensibilidade.
A deriva
Vivendo dias comuns.
E.Menezes