Sou a face explícita

29 abril 2011

Falta de juízo!!!

Noite de sexta-feira. Um espelho, minha imagem confrontando  meus pensamentos. Deveria estar em algum outro lugar além daqui, com outro alguém além de mim, mas agora refletindo! Por muito tempo caminhei sozinha em uma trilha árdua de extrema responsabilidade, muita luta, desafios mil.
Sem envolver meu existir na vida de ninguém, simplesmente eu o caminho e as lutas que se tornaram comuns.
Certo dia alguém atravessou meu caminho, tinha apenas um nome e esse nome se tornou amor.
Despertei certa manhã com a revelação de que esse amor não tinha apenas um nome mas outra identidade e nela me perdi.
Desatino de mulher que envolve sentimento em meio a perdição e na perdição perdi, não o nome, não o amor, mas quem se revelou como outro alguém.
Tenho caminhado incerta, inquieta, envolvendo...  aprendi a perder o juízo com quem primeiro cruzou meu caminho.
A noite fez seu convite, o espelho detém minha consciência, mas até quando?
Refazer ou desfazer o novo caminho? Ou apenas dosar o juízo?

26 abril 2011


Onde é o lugar dos que se salvam?
Por que tantas pessoas saem para trabalhar, viajar, estudar, lazer e não retornam ao lar?

Por que:

Aviões estraçalham no ar, explodem na terra, desaparecem no mar e matam sonhos, ascensões, projetos, vidas preciosas.
Terrorismo, seres que desconhecem a natureza humana, que deveriam ser dotados de razão e não fanáticos que atuam em causas de lunáticos. Matam pessoas inocentes, depois se matam em nome da ignorância, da estupidez.
Trens que descarrilam se chocam com outros, tragédia.
Veículos usados como armas, cada vez mais velozes e letais, matando pessoas a cada segundo no mundo.
Tornados, furacões, maremotos, vulcões adormecidos que despertam com fúria, placas tectônicas devastando cidades e com elas muitas vidas.

E a sociedade como um todo?

Poder, homens comparados aos terroristas, lunáticos com ambição desordenada passaram a desconhecer a ordem natural da vida, movidos pelo impulso de comando, autoridade máxima, acreditam serem deuses e imortais e a sociedade terá sempre um preço a pagar por isso.
Suicídio, o caos emocional habitando a mente humana determinando seu final. Jovens, homens, mulheres, ricos, pobres, muitos têm vivido em obscuridade e mergulham no precipício como salvação. Leiam sobre "funcionários da France Telecom".
Quatro anos atrás, rua paralela a minha, um homem de 30 e poucos anos se joga na frente de um veículo, estava a poucos passos do ocorrido. Fui até ele e fiquei até a chegada do socorro, teve morte cerebral, soube no dia seguinte.
Um jovem de 18 anos se enforcou, dizia estar apaixonado pela filha de uma amiga. Nós duas soubemos depois que ele sofria de transtorno bipolar. Os pais? Em outra cidade, ele morava com um primo e não fazia acompanhamento médico.
31 de março agora, eu estava saindo do caixa eletrônico de um shopping quando ouvi um estrondo, olhei assustada para trás, a poucos passos de mim o corpo de um rapaz (soube depois, 26 anos). Jogou-se do terceiro piso. O socorro chegou rápido, mas receio que ele não tenha resistido.
Crimes banalizados, sem controle, bandidos matam por um celular, um tênis, ou simplesmente porque sentem impulso de matar, vivem sem regras, sem leis, desconhecem o vínculo seio familiar e se tornam bestas a margem da sociedade, o apocalipse é aqui, agora, são estas bestas vivendo entre nós, corroendo nossa sociedade, matando famílias. Não temos quem possa nos proteger, pois as bestas no topo do poder se omitem, é cada um vivendo apenas para masturbar o poder esperando o orgasmo imoral, pela omissão de suas obrigações com a pátria que deveriam honrar.
Pedofilia, meu horror é tão grande que não descreverei nada em relação, a não ser o tipo de punição que julgo merecido, como no passado em algumas culturas, serem apedrejados até a morte.
Desigualdade social. Pais que saem para o trabalho, sacrificando a estrutura do lar porque se tornam ausentes e lutam como feras e entre feras quando se trata de sobrevivência. Trabalham exaustivamente, alguns recorrem a trabalho extra porque não conseguem pagar todas as contas do mês, muito diferente da elite que come caviar, vive em mansão e carro blindado. Ninguém tem culpa da própria origem, mas as bestas do poder teriam por obrigatoriedade buscar recursos para inclusão de benefícios as famílias menos favorecidas, como alimentação, saúde, lazer e educação. Bolsa “faminta” não paga por alimentos com Ômega 3, cálcio e tantos outros alimentos necessários para qualidade de vida. Saúde, lazer e educação nem questionarei, já chega o blá blá blá tão notório dos representantes do apocalipse.
Vesânia, a insanidade mental entre nós, pode estar dentro de casa, na casa ao lado, em frente, como um colega de trabalho, tramando, premeditadamente ou não, mas chegando a matar, punindo seres inocentes. Exemplo recente a atrocidade na escola do Rio de Janeiro, crianças puras, vidas rompidas cruelmente, quanta dor sofreram as crianças, que dor todos nós sofremos por elas.
Em alguns casos a imprensa divulga os assassinatos, como um caso em Los Angeles em 2009, marido mata esposa, cinco filhos e suicida. Caso recente na França, marido está sendo procurado, encontraram a esposa e os quatro filhos enterrados no quintal da casa, mas nem sempre sabemos o quadro mental do (a) assassino (a), se foi desespero chegando ao estresse ou sociopatia.
Pais que jogam filhos de edifícios, que os esquecem trancados dentro do carro, acorrentam como animais, deixam a mercê até morrer de fome. Filhos que matam seus pais por ambição ou em poder das drogas. Seres dissimulados, não são doentes, são cruéis, corpos vazios, sem alma.

Comprometimento social

No passado a palavra bastava, era honrada. Hoje a omissão, a mentira como afirmação, a hipocrisia, a ironia que são denominados diplomacia, e finalmente assinatura somente com identidade, CPF e antecedentes criminais.
É um quadro triste, que dói, maltrata meu ser, mas real, tão real como assistir a cenas de dinheiro na cueca, sala de safadeza em órgão público, cofre público com pilhas de dinheiro para mimos de seus funcionários.
Ninguém mais é fidedigno de nada, nos tornamos “corpus alienum” em nosso próprio mundo.
Meu imenso respeito e solidariedade aos familiares que perderam seus entes queridos em tragédias.

E. Menezes

16 abril 2011

É fácil trocar as palavras

"É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."
Fernando Pessoa

Peão, cadê a cueca???

13 abril 2011

Desarmamento e insanidade

Como o governo irá desarmar bandidos com arsenal de armas cada vez maior e poderoso? E policiais envolvidos?
Quem irá impedir um sociopata de matar mesmo sem arma de fogo?
Não sou contra o desarmamento, sou contra a falta de rigor de proteção aos cidadãos de bem.
O que adiantou ter câmera na escola no Rio? Um sociopata que entra quando bem entende, um estranho passeando dentro de uma escola, observando e não foi sequer notado. Fiquei imaginando, se houvesse uma entrada com detector de metais, como em alguns órgãos públicos e bancos, a tragédia poderia ter sido evitada?
E os "anjos" das escolas? Por que não houve investimento? Por que não existem?
Outro fator indiscutível, psicologia obrigatória nas escolas. Professores não têm este preparo, mas são capazes de avaliar comportamentos diferenciados de aluno(s) e encaminhá-lo(s). Alunos que dormem demais durante as aulas, alunos isolados, alunos encrenqueiros, existem diversas formas de comportamentos diferenciados que chamam atenção e que na maioria das vezes os próprios pais podem vir a entender apenas como filho rebelde, desobediente, fase da idade, isso quando eles têm tempo de estar em casa e conhecê-los.
Desarmamento apenas não basta para reduzir atos extremos, fundamentalmente é preciso de mais estratégia, mais investimento na segurança, palavras não salvam uma nação, nem papéis empilhados sobre uma mesa.
Um sociopata, um ser que conviveu em um lar, frequentou escola e ninguém percebe que ele é diferenciado, estranho?
Salve uma criança com complexidades e teremos um cidadão sob controle.
Quantos estão por aí agora sem serem percebidos?
Tem que desarmar o ódio, está sepropagando e tornando um círculo vicioso na sociedade, isso dependenderá um pouco de cada um de nós, quem sabe tirando de vez em quando os olhos da "cara" e pregando que seja ocasionalmente no mundão lá fora.
De nossos governantes estratégia e ação, incluindo também a necessidade de rever os critérios que devem mudar quanto a menores delinquentes, alguns mais atrozes do que um adulto delinquente.
Direitos humanos para desumanos, aberrações?  Isso tem que mudar, Já!
Fora com a arma, fora com o ódio, me dê um abraço.
E. Menezes

12 abril 2011

Fofuchos


O importante da vida não é andar  ostentados de vaidade, é saber compartilhar o carinho das diferentes espécies de vida, saber a hora de caminhar com passos firmes e a hora de se jogar no chão e deixar o lado criança deleitar-se. Os amiguinhos do vídeo enchem minha vida de alegria.
Gigio, Lupi e Totti

10 abril 2011

É nóis!

Eu e a filhota ontem no show da turma, Os Comédia e:  Queijo, Comédia e Cachaça, juntos em apresentação no Teatro Dom Silvério.
Convidado do show foi Rogério Morgado.

Esperança

Só a leve esperança em toda a vida
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos,
Toda arreada de dourados pomos,

Existe, sim; mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos,
E nunca a pomos onde nós estamos.

Vicente de Carvalho

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