Os
olhos refletem o espírito com sua destreza.
O
queixo apoiado sobre a mão, o peso do mundo.
Homens
aguardam seu momento
Talvez
uma resposta,
Talvez
um quem sabe,
Talvez
aguarde mais um pouco.
Uns
choram,
Outros
esnobam,
Outros
pensam,
Outros
se deixam levar.
Vem à
indiscreta luz se lançar na indecisão.
Alguém
espera
Alguns
seguem
Alguns
chegam
Com a
imobilidade do corpo de esfera,
No
chão que mira olhos despencados no tempo;
Mãos
que cruzam em sinal de descontentamento
Quando
nem um se movimentou
O
outro chega para a fila da imobilização
Neste
instante
Alguém
protesta contra os contras,
Alguém
investe no vale da pena,
Alguém
insiste no começo do não consigo,
Alguém
celebra a conquista do impossível
Enquanto
alguém sonha
Com
árduas imagens
O que
ainda torna possível algo sentir.
E.
Menezes