Sou a face explícita

29 março 2012

Imobilidade


Os olhos refletem o espírito com sua destreza.
O queixo apoiado sobre a mão, o peso do mundo.
Homens aguardam seu momento
Talvez uma resposta,
Talvez um quem sabe,
Talvez aguarde mais um pouco.
Uns choram,
Outros esnobam,
Outros pensam,
Outros se deixam levar.
Vem à indiscreta luz se lançar na indecisão.
Alguém espera
Alguns seguem
Alguns chegam
Com a imobilidade do corpo de esfera,
No chão que mira olhos despencados no tempo;
Mãos que cruzam em sinal de descontentamento
Quando nem um se movimentou
O outro chega para a fila da imobilização
Neste instante
Alguém protesta contra os contras,
Alguém investe no vale da pena,
Alguém insiste no começo do não consigo,
Alguém celebra a conquista do impossível
Enquanto alguém sonha
Com árduas imagens
O que ainda torna possível algo sentir.
E. Menezes

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