São pedaços de nós mesmos
Que invadem os corpos despovoados
Penetrando, invadindo toda inocência e delicadeza
Eximindo-as para então
Brindar a inexorável arrogância
De pretendermos o que não podemos
Somente para ampliar o espaço
Que nos prendem ao vazio
De nos prestarmos tão pouco
A tanto que temos.
Eliane Menezes
Nenhum comentário:
Postar um comentário