Sou a face explícita

23 agosto 2009

De uma Janela

Olhos acima dos muros das casas
Não veem os sonhos
Amontoados nas ruas
Perdidos nos caminhos
Dos passantes viventes.
Os mesmos olhos condenam a superfície
Que não desce onde
Habitam sombras e dúvidas.
Os olhos acima dos muros
Fecham a boca por trás da garganta,
Ressecando a saliva da solução,
Do grito de libertação.
Ecoam versos em linguagem
Onde não há censura,
E apenas retomam sua posição
Nos olhos
De uma janela.
EMenezes

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