A flor solitária assiste ao espetáculo humano.
O inevitável ir e vir da vida que gera energia máxima a esses movimentos.
Ela sente inegável desejo de fazer parte deste espetáculo, mas sozinha torna-se frágil.
Por vezes a flor solitária sorri quando alguém a observa com admiração e até mesmo em desejo de tê-la para si,
Mas a pressa dos passos atrás do tempo não permitem aproximação até ela.
Seguem os passos com a lembrança da bela flor,
E da bela flor fica a esperança que algum dia, por pequena distração do tempo, alguém possa estar junto a ela não para removê-la de sua natureza, mas para tocá-la e tornar possível descobrir sua essência,
E por fim revelar seu verdadeiro sentido de ser,
uma flor.
EMenezes.
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